Nascer, viver e morrer sobre as águas. Este é o destino de um tipo muito especial de brasileiro: o povo ribeirinho. Vivendo sobre palafitas ou em flutuantes, eles não tem muito contato com a vida fora da água, mas sentem necessidade de se comunicar e se viram com rádios comunitárias e jornais. Esses meios são a garantia do direito à comunicação e ao acesso à informação relevante para a sobrevivência na Amazônia.
Fomos conhecer a reserva Mamirauá, a primeira reserva criada para preservar o meio ambiente sem retirar dela os milhares de ribeirinhos que alí vivem. Os moradores da floresta aprenderam a viver em harmonia com a mata e o rio. Eles trabalham em uma pousada flutuante, cortam árvores sem agredir o meio ambiente e são felizes no contato direto com a natureza.
