O feminicídio é a face mais dura do ciclo de violência contra a mulher. Milhares de nós estamos morrendo e pouco tem sido feito para combater essa verdadeira epidemia, que se intensifica a cada dia, tanto a frequência, quanto na brutalidade. Temos rostos, nomes, família... temos medo de entrar para as estatísticas.
O projeto “Estou viva por sorte”, desenvolvido pelo Criar Brasil, com o apoio da Fundação Heinrich Böll Brasil, vem denunciar os números alarmantes de feminicídio e cobrar que o Estado cumpra seu dever de garantir a vida de todas as mulheres. Ao longo dos próximos dias, publicaremos materiais que tocam em um ponto-chave: onde estão as falhas na nossa proteção? É preciso agir com urgência, pois nossa sobrevivência não pode ser apenas sorte.