Arte, cultura, educação. Três palavras presentes no dia a dia de um grupo de professores de onze municípios do Território da Bacia do Jacuípe, no Sertão baiano.
Os educadores estão participando de capacitações em diversas linguagens artísticas através do Projeto Arte pela Educação desenvolvido pela Companhia Rheluz com o apoio da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia.
Os professores vivenciam por exemplo a Oficina Cultura Afro, que visa reconhecer e revalorizar o conjunto de manifestações culturais do Brasil que sofreram algum grau de influência da cultura africana desde os tempos do Brasil colônia até a atualidade.
A cultura da África chegou ao Brasil, em sua maior parte, trazida pelos escravos negros na época do tráfico transatlântico de escravos e hoje pode ser estudada na escola como conta a professora Antonia Euza, da cidade de Quixabeira. Ela explica que o projeto está contribuindo para construir conhecimentos a partir da análise da realidade.
A arte educadora Cíntia Alves, da cidade de Várzea do Poço, falou que a Oficina Cultura Afro é um momento importante e que serve como revalorização das próprias raízes culturais. Ela é uma das mediadoras da Oficina e conta como é prazeroso realizar este tipo de trabalho com professores de outros municípios.
O Projeto Arte pela Educação está na sua segunda fase e já realizou este ano 8 seminários municipais envolvendo em média 200 educadores em cada um. São cerca de 30 arte educadores em processo de formação que coordenarão, em 2011, ações integradas de arte e cultura em onze escolas municipais da região.
Os próprios arte educadores participaram de módulos de capacitação em linguagens artísticas e montaram oito oficinas e um espetáculo de rua que ocorrem em cada cidade. Até o final do ano ocorrerão ainda mais dois encontros.
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Por Paulo Marcos | Pensar Filmes | Blogle Arte Educação
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