Você já deve ter ouvido nos noticiários que a crise econômica no Brasil está ficando para trás. Com muitos indicadores crescendo, o horizonte à frente se mostra muito positivo para o país. No entanto, apesar da evolução da atividade econômica, os efeitos dessa recuperação ainda não foram sentidos por muitos brasileiros.
De acordo com informações divulgadas pela Serasa Experian, referentes ao mês de outubro de 2017, havia mais de 61 milhões de pessoas endividadas no país. Esse número assustador englobava todas as pessoas que possuíam contas com mais de 90 dias em atraso no período pesquisado.
No comparativo feito com o mesmo mês do ano anterior, verificou-se que a quantidade de inadimplentes no Brasil aumentou 4,45%, saindo de 58,4 milhões para mais de 61 milhões. O valor é o maior já registrado desde 2012 quando teve início o acompanhamento, fato que causou espanto e preocupação entre os pesquisadores
Apesar de expressivo, o nível de inadimplência se manteve dentro de uma margem estável desde o mês de março de 2017, oscilando entre 60,5 milhões e cerca de 61 milhões. O desemprego ainda muito vigente em âmbito nacional é um dos principais motivos que provocaram este panorama negativo.
Mesmo com a tímida melhora na atividade econômica brasileira, o ritmo de recuperação ainda é muito pequeno frente ao número de pessoas fora do mercado de trabalho. Dessa forma, por causa da queda da renda familiar, muitos brasileiros acabaram tendo problemas na hora de manter as contas em dia.
Algumas iniciativas para amenizar o problema, como a redução de oferta de crédito pelos bancos e a entrada de alguns bilhões por incentivos do governo, ajudaram de forma positiva, mas a retomada da economia brasileira ainda enxerga desafios no horizonte.
Além do desemprego, outro fator que contribuiu para o endividamento de milhões de brasileiros é o encarecimento de contas básicas, como água, luz e gás em 2017. Segundo pesquisa, em novembro, a falta de pagamento para esse segmento apresentou alta de 0,7%.
Mais uma questão que também faz parte desse problema é a dificuldade em fazer um planejamento financeiro adequado. Muitas famílias no Brasil não têm o hábito de poupar e investir dinheiro. Com isso, momento adversos como o que vivemos recentemente pegam a população desprevenida e a inadimplência torna-se um caminho quase certo.
É sabido que a contenção de gastos e a organização financeira são essenciais para evitar dívidas em cenários de crise. No entanto, muitos brasileiros ainda falham nesse quesito ao não considerar essa tarefa com a prioridade devida.
Para quem está endividado e busca uma saída para tirar as contas do vermelho, o caminho é fazer um plano de pagamento dando mais relevância às dívidas com juros mais altos. Após ter os débitos quitados, é importante economizar dinheiro de forma sistemática e fazer aplicações em modalidades de investimento rentáveis para evitar a inadimplência.
As possibilidades disponíveis no mercado financeiro são diversas. Todavia, os brasileiros ainda mantêm a preferência pela caderneta de poupança. De fato, esta opção é prática e acessível. Mas não é a melhor saída para quem quer valorizar o próprio dinheiro, especialmente após os cortes na taxa Selic e as mudanças recentes no cálculo do rendimento poupança.
Com isso em vista, muitos brasileiros já estão começando a buscar alternativas mais interessantes para investir e não serem surpreendidos em momentos de recessão econômica.
Assim sendo, várias modalidades investimento estão ganhando espaço na carteira dos poupadores Brasil afora. Entre elas estão: títulos públicos, Bolsa de Valores, Certificados de Depósito Bancário (CDB) e Letras de Crédito (LCI e LCA).
Para quem ainda não começou a investir e quer ir além da poupança, vale a pena procurar informação qualificada e ajuda especializada para descobrir os tipos de investimentos tão seguros e mais rentáveis que a caderneta.