Acessibilidade significa não apenas permitir que pessoas com deficiências ou mobilidade reduzida participassem de atividades que incluem o uso de produtos, serviços e informação, mas a inclusão e extensão do uso destes por todas as parcelas presentes em uma determinada população.
Na arquitetura e no urbanismo, a acessibilidade tem sido uma preocupação constante nas últimas décadas. Atualmente estão em andamento obras e serviços de adequação do espaço urbano e dos edifícios às necessidades de inclusão de toda população, visando eliminar os obstáculos existentes ao acesso.
Em informática, programas que prevê acessibilidade são ferramentas ou conjuntos de ferramentas que permitem que portadores de deficiências (as mais variadas) se utilizem dos recursos que o computador oferece. Essas ferramentas podem constituir leitores para deficientes visuais, teclados virtuais para portadores de deficiência motora ou com dificuldades de coordenação motora, e sintetizadores de voz para pessoas com problemas de fala.
Em 2004, algumas mudanças na legislação feitas pelo governo federal ampliaram as garantias de acessibilidade para esses brasileiros, mas o que se vê nos quatros cantos do país, é o não cumprimento dessas leis.
Na Bahia, conforme o IBGE, são mais de dois milhões de pessoas com algum tipo de deficiência, ou seja, cerca de 15 da população do Estado.
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 16 do contingente populacional de Salvador cerca de 500 mil pessoas possui algum tipo de deficiência. Apesar do número elevado, não é respeitado na cidade o Decreto 5.296/04, que regulamenta a Lei de Acessibilidade (10.098/00).
Não há como termos uma sociedade desenvolvida enquanto as pessoas continuarem vivendo em condições desiguais.