China faz parte do projeto independente
Quem passa pela Praça do Trabalho, em Casa Amarela (Recife), talvez não se atente ao que acontece por trás do portão preto do número 156. Na casa discreta, que se divide entre a tranquilidade das bicicletas da praça e a movimentação intensa da avenida adiante, funciona o Estúdio das Caverna, sede do selo Joinha Records, que há três anos vem sendo um laboratório de sons para a música pernambucana atual. Para fundir sonoridades distintas e enriquecer o cenário independente brasileiro, recentemente foi iniciada a segunda edição do projeto Joinha Lab, espécie de residência musical que reuniu nomes como Tibério Azul, Felipe S., Chiquinho Moreira, Vítor Araújo e Rodrigo Samico para a produção de composições inéditas.
O projeto, que nasceu no começo deste ano para oficializar o que já acontecia espontaneamente nos corredores do estúdio, veio para selar parcerias e ajudar a gravadora a, mais do que lançar artistas, facilitar seu desenvolvimento. Um dos exemplos da primeira edição foi a interessante união entre o som da banda Julia Says e o do rabequeiro Luiz Paixão, que não fazem parte do selo.