Balanço divulgado nesta terça-feira (13) pelo Ministério da Saúde mostra que a indústria retirou mais de 17 mil e 200 toneladas de sal dos alimentos desde 2011, quando foi firmado acordo com a Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação (Abia) para diminuir o sódio nos produtos alimentícios. A meta é que as indústria promovam a retirada voluntária de 28 mil 562 toneladas de sal das prateleiras até 2020, ou seja, em três anos reduzam mais 11 mil e 300 toneladas de sal.
O resultado da quarta etapa do acordo revela ainda a redução de mais 2 mil 361 toneladas de sal desde 2013, Nessa fase foram analisados rótulos de 718 produtos como linguiças, sopas instantâneas, mortadela, queijo muçarela e empanados.
O maior percentual de redução foi observados nas sopas, que reduziram, em média, 65,15 por cento de sódio por cada 100 gramas de produto. Nas sopas instantâneas, a redução média observada foi de 49,14 por cento por 100 gramas. No queijo muçarela o percentual foi de 23,15 por cento; no requeijão, 20,47 por cento. Na outra ponta, a menor redução média percentual foi nos empanados, 5,7 por cento.
O brasileiro consome atualmente 12 gramas de sódio por dia, mais que o dobro do máximo sugerido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que é 5 gramas. O ministro ressaltou que o consumo de sal em excesso pode levar a doenças crônicas como hipertensão, diabetes e obesidade. Essas doenças, junto com doenças cardiovasculares, respiratórias e câncer respondem por 72 por cento dos óbitos no país.
A redução feita até agora pela indústria é o equivalente a 4 mil 313 caminhões de 10 toneladas carregados com sal, o que preencheria mais de 60 quilômetros de estrada. (pulsar)
*Informação da Agência Brasil