Centrais sindicais, movimentos sociais e intelectuais realizam nesta quarta-feira (16), em 20 estados, manifestações em defesa da democracia, contra o ajuste fiscal e pela saída do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Os militantes são contra a proposta de impeachment da presidenta Dilma Rousseff.
O ato é organizado pela Frente Brasil Popular, organização que reúne 66 movimentos sociais e sindicatos, como a CUT (Central Única dos Trabalhadores), a CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), a Intersindical, o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), a UNE (União Nacional dos Estudantes) e o MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto).
Para os movimentos participantes, “a saída para o povo brasileiro é a ampliação de direitos, o aprofundamento e o fortalecimento da democracia e as reformas populares. O impeachment representa um claro retrocesso na construção deste caminho”.
O presidente CUT, Vagner Freitas, avaliou que o movimento do impeachment busca atacar os direitos dos trabalhadores. Trabalhadores do campo também estão mobilizados, por entenderem que o golpe pode prejudicar conquistas dos últimos 13 anos. (pulsar/rba)