A diferença de salário entre brancos e negros diminuiu em 2015. Ainda assim, os trabalhadores negros ganharam, em média, 59,2 por cento do rendimento dos brancos. Apesar de negativo, o resultado mostra um avanço em relação a 2003, quando começou a ser feita a pesquisa. Naquele ano, os negros não ganhavam nem metade do salário dos brancos, chegando a apenas 48,4 por cento.
Os dados fazem parte da PME (Pesquisa Mensal de Emprego), divulgada no último dia 28 de janeiro pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O mesmo vale para a comparação salarial entre homens e mulheres: o resultado melhorou, mas ainda há desigualdade. Em 2015, elas ganharam, em média, 75,4 por cento do rendimento deles – leve alta em relação a 2014, quando o resultado havia sido de 74,2 por cento.
Em 2015, a média da renda da população, já com desconto da inflação, foi de dois mil 265 reais e nove centavos. Houve uma queda de 3,7 por cento em relação a 2014 – a primeira baixa desde 2004. (pulsar/geledés)