O secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, afirmou, em nota à imprensa, que não vai retirar os diplomatas da Venezuela, desrespeitando uma ordem emitida pelo presidente Nicolás Maduro na última quarta-feira (23), em pronunciamento realizado na sacada do Palácio Miraflores, sede do governo venezuelano.
Pompeo se pronunciou horas depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou apoio à tentativa de golpe na Venezuela, com a autoproclamação do presidente da Assembleia Nacional e líder da oposição venezuelana, Juan Guaidó.
A atitude do chefe de Estado norte-americano levou Maduro a tomar a decisão de anunciar o rompimento diplomático com os Estados Unidos e a dar uma ordem de retirada dos diplomatas norte-americanos da Venezuela em até 72 horas.
O secretário norte-americano afirmou que os Estados Unidos não reconhecem Maduro como presidente da Venezuela, o que retira a validade da ordem de retirada dos diplomatas.
A China, à exemplo da Rússia e de países da América Latina como Bolívia, México e Cuba, anunciou apoio ao governo do presidente eleito da Venezuela, Nicolás Maduro.
De acordo com a porta-voz, a China se opõe à interferência estrangeira nos assuntos venezuelanos, e defende que a situação seja resolvida pacificamente, por meio de negociações e de acordo com a Constituição. (pulsar/opera mundi)