onferência ocorre a cada quatro anos e é o espaço mais importante de deliberações da Via Campesina.
Elizabeth Mpofu, camponesa do Zimbábue e coordenadora geral da Via Campesina afirma que o movimento é diverso, mas consolida uma unidade nas lutas. A coordenadora afirma ainda que a Conferência representa um passo em direção à internacionalização da lutas do movimento e é uma forma de resistência.
A intensa programação de quatro dias conta com debates sobre diversos temas, entre eles, soberania alimentar, agroecologia camponesa, redes de formação independentes, direitos dos imigrantes, comércio, justiça climática, criminalização dos movimentos sociais e criação de alianças. Um outro assunto a ser abordado será o esboço da Declaração da ONU (Organização das Nações Unidas) sobre o direito dos camponeses e outros trabalhadores rurais, idealizada pela Via Campesina. O documento garantiu que a negociação avançasse no Conselho de Direitos Humanos da ONU.
O evento tem como objetivo definir as novas estratégias de ação, as pautas da luta nos próximos quatro anos e as novas lideranças. (pulsar/brasil de fato)