Um estudo realizado em vários estados do país mostra que a homofobia é um dos principais preconceitos na escola. Segundo a pesquisa “Juventudes na Escola, Sentidos e Buscas: Por que frequentam?”, 19,3 por cento dos alunos de escola pública não gostariam de ter um colega de classe travesti, homossexual, transexual ou transgênero.
O grupo só fica atrás de bagunceiros, com 41,4 por cento, e ‘puxa-saco’ dos professores, com 27,8 por cento.
Quando comparadas as respostas de homens e mulheres, os homens têm mais preconceito contra travestis, homossexuais, transexuais e transgêneros. Elas, por exemplo, preferem ter travestis em sala de aula do que egressos de unidades prisionais. Entre os homens esse número se inverte: rejeitam mais colegas travestis do que ex-presidiários.
A pesquisa também mostra que 52,5 por cento dos jovens ouvidos são contra o casamento de pessoas do mesmo sexo. De acordo com a socióloga Miriam Abramovay, coordenadora da pesquisa, em todas as questões que envolvem drogas, pena de morte, maioridade penal, os meninos são muito mais conservadores. (pulsar/geledés)