Mais de 50 por cento dos brasileiros matriculados no terceiro ano do ensino fundamental apresentaram resultados considerados insuficientes para leitura e matemática na ANA, que é a Avaliação Nacional da Alfabetização, divulgada na última quarta-feira (25) pelo INEP, o Instituto de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira e pelo Ministério da Educação.
Com uma avaliação um pouco melhor, mas ainda preocupante estão os dados sobre a escrita. 34 por cento dos estudantes avaliados também tiveram proficiência considerada insuficiente dentro desse critério.
A ANA, que avalia a proficiência de leitura, escrita e matemática, revelou uma estagnação da alfabetização de brasileiros entre 2014 e 2016. A presidenta do Inep Maria Inês Fini considerou sofrível o resultado da Avaliação.
As regiões norte e nordeste do país concentraram os piores índices de alfabetização. Uma média de 70 por cento dos estudantes desta região apresentaram níveis de leitura insuficientes.
Em resposta as dificuldades identificadas pela avaliação e com o objetivo de combater a estagnação, o MEC anunciou a criação de um Política Nacional de Alfabetização que compreende um conjunto de iniciativas que envolverá a Base Nacional Comum Curricular , a formação de professores, o protagonismo das redes e o Programa Nacional do Livro Didático.
O Coordenador de projetos do movimento Todos Pela Educação, Caio Callegari diz que a o diagnóstico apresentado pela ANA é dramático. Para ele, a resposta que o MEC dá através do Plano Nacional de Alfabetização ainda é tímida diante do problema.
A ANA foi feita com estudantes de 48 mil escolas, aproximadamente 105 mil turmas e cerca de 2 milhões de estudantes e deverá te rnova edição no ano de 2019. (pulsar)
*Informação da Radioagência Nacional