Em greve desde o dia 13 de março, os professores da rede estadual de ensino decidiram na última quarta-feira (25) fazer uma série de ações em todo o estado para cobrar a abertura de negociação com o governo estadual. Na capital paulista, os profissionais filiados ao Sindicato dos Professores no Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) montaram uma tenda em frente à sede da Secretaria Estadual de Educação, na Praça da República, onde pretendem permanecer até que a secretaria os atenda.
Maria Izabel Azevedo Noronha, presidente da Apeoesp, informou que 139 mil professores aderiram à greve no estado. Ela disse que o governo chamou entidades ligadas ao magistério para conversar, mas que excluiu a Apeoesp das negociações.
Os professores reivindicam, principalmente, aumento salarial de 75,33 por cento. Maria Izabel assegura que é possível fazer um plano de composição desse valor. Segundo ela, há também a questão referente a desdobrar as salas, que estão superlotadas, e acabar com a contratação dos professores temporários, com contrato de um ano, renovável por mais um, e carga horária máxima de 32 horas/aula semanais. A presidente da Apeoesp ressalta ainda a importância de estabelecer um número máximo de 25 alunos por sala de aula.
Na próxima sexta-feira (27), os professores farão uma nova assembleia no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), a partir das duas da tarde.
A Secretaria de Educação informou que o registro de faltas de professores em todo o estado corresponde à média diária de ausências nas escolas e que “todas as aus