Deputados do movimento da direita chileno Amplitude e do centro Democracia Cristã (DC) apresentaram no Congresso na última quarta-feira (23) dois projetos que propões legalizar o autocultivo da maconha, atualmente penalizado no país.
A proposta dos deputados do Amplitude Karla Rubilar, Pedro Browne e Joaquín Godoy contempla que se permita o cultivo da cannabis tanto para o uso medicinal, como cerimonial e recreativo, não estabelecendo uma quantidade específica para a plantação.
Rubilar alega que o objetivo é regular o consumo da maconha principalmente para o uso terapêutico. A deputada ainda destacou que espera um pronunciamento do governo chileno sobre o tema e que as autoridades não deixem mais assuntos ‘debaixo do tapete.’
O projeto dos parlamentares chilenos permite o consumo, mas não a venda e não estabelece um máximo de plantas permitidas. Rubilar disse que uma planta a mais ou uma planta a menos, não faz a diferença entre um traficante e um usuário.
A segunda proposta foi apresentada pelo partido de centro Democracia Cristã. Os deputados pedem a modificação de vários decretos dos Ministérios da Saúde e Interior para poder utilizar medicamentos que tenham a substância da cannabis e a permissão para o autocultivo terapêutico.
Matías Walker, representando da bancada dos deputados do Democracia Cristã explicou que diversos estudos demonstraram cientificamente a eficácia da maconha no tratamento de diversas doenças. (pulsar/púlsar)