A Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou um plano estratégico global no valor de 56 milhões de dólares para combater a epidemia do vírus zika. O projeto, denominado Quadro de Resposta Estratégica e Plano de Operações Conjuntas, deve servir para orientar a resposta internacional à propagação da infecção e de casos de malformação congênita e síndromes neurológicas possivelmente associados ao zika.
A estratégia, segundo a OMS, visa mobilizar e coordenar parceiros, especialistas e recursos para ajudar os países a ampliar a vigilância em torno do vírus e de desordens que possam estar associadas a ele; melhorar o controle do vetor; comunicar riscos de forma eficaz; elaborar medidas de orientação e proteção; providenciar cuidados médicos aos afetados e acelerar pesquisas relacionadas ao desenvolvimento de vacinas, técnicas de diagnóstico e terapias.
No dia 1º de fevereiro, a Organização declarou situação internacional de emergência em saúde pública em razão do aumento de casos de infecção pelo vírus zika em diversos países e de uma possível relação da doença com quadros registrados de malformação congênita e síndromes neurológicas.
Novo boletim epidemiológico divulgado nesta quarta-feira (17) pelo Ministério da Saúde revela que 508 casos de microcefalia e/ou alterações do sistema nervoso central de bebês relacionadas à infecção congênita foram confirmados no país entre 22 de outubro de 2015 e 13 de fevereiro de 2016. De acordo com o boletim, 837 casos foram descartados após apresentarem exames normais ou por representarem quadros de microcefalia e/ou alterações no sistema nervoso central por causas não infecciosas. (pulsar/rba)