O mosquito aedes aegypti, que transmite dengue, zika e chikungunya foi um dos grandes vilões de 2016. Segundo o boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, que analisou os casos registrados até 24 de dezembro, pelo menos 794 pessoas morreram diagnosticadas com uma das doenças.
Em relação à dengue, 629 óbitos estão sob investigação para confirmação ou descarte sobre a causa estar ligada ao vírus. Ao todo, foram notificados um milhão 496 mil e 282 casos prováveis de dengue no país, o que significa uma incidência 731 casos a cada 100 mil habitantes. Em 2015, foram um milhão 677 mil e 13 casos prováveis. Os sintomas mais marcantes da doença são febre alta com fortes dores de cabeça e nos olhos, fadiga, dor muscular e óssea, além da presença de manchas vermelhas.
Em 2016, até a metade de dezembro, foram registrados 265 mil e 554 casos prováveis de febre chikungunya no país, com uma taxa de incidência de 129,9 casos para cada 100 mil habitantes. O número é cerca de seis vezes maior do que o de 2015, quando foram notificados 38 mil e 499 casos prováveis da doença. No total, foram registrados no ano passado 159 óbitos pela doença, enquanto em 2015 foram 14. A principal manifestação da doença é a dor nas articulações.
Em 2016, até o meio de dezembro, foram registrados 214 mil 193 casos prováveis de febre pelo vírus Zika no país (taxa de incidência de 104,8 casos/100 mil habitantes). Ao todo, foram confirmados laboratorialmente seis mortes por Zika. Em relação às gestantes, foram registrados 16 mil 923 casos prováveis, sendo 10 mil 820 confirmados por critério clínico-epidemiológico ou laboratorial. A notificação obrigatória de casos da doença pelo sistema de saúde passou a valer no começo de fevereiro de 2016. Como sintomas, são mais comuns as manchas vermelhas logo nas primeiras 24 horas com intensa coceira, olhos vermelhos, dores musculares, dor de cabeça e nas costas. As febres são mais brandas e as dores nas articulações, mais leves. (pulsar/agência brasil)