Os 43 observadores internacionais que acompanharam o processo de organização e realização da votação para a Assembleia Nacional Constituinte na Venezuela consideraram que a eleição foi legítima e democrática.
Em comunicado divulgado nesta segunda-feira (31), e entregue ao Conselho Nacional Eleitoral (CNE) venezuelano, os acompanhantes expressaram seu desejo de que a comunidade internacional respeite “a decisão soberana e o direito de autodeterminação” do povo venezuelano. Segundo a equipe, que inspecionou os equipamentos e toda a organização da votação, a eleição deste domingo (30) foi livre e constitucional.
A equipe de 43 observadores internacionais inclui parlamentares, especialistas políticos, camponeses, indígenas, trabalhadores e representantes de missões e organismos eleitorais da Europa e de toda a América.
No comunicado disponibilizado pelos observadores destaca-se que “é condenável a gigantesca campanha midiática internacional desencadeada contra a democracia venezuelana, que busca criar condições para ativar mecanismos de intervenção estrangeira, incluindo a opção militar.”
A carta ainda ressalta que “os povos e governos do mundo devem respeitar os resultados desta eleição da Assembleia Nacional Constituinte como manifestação da autodeterminação do povo venezuelano.”
No domingo, foram eleitos 545 membros da Constituinte, que darão início a uma nova era no país após 18 anos da aprovação da Carta Magna venezuelana, promulgada em 1999, no primeiro ano de governo do então presidente Hugo Chávez. (pulsar/diário de liberdade)