A mobilização do 1º de Maio em Curitiba, no Paraná, foi regada a música e muita energia de luta por parte da militância. O ato realizado na Praça Santos Andrade, no Centro da capital, reforçou as diferentes bandeiras políticas relacionadas ao Dia do Trabalhador.
A programação deste ano foi unificada e reuniu sete centrais sindicais e diferentes movimentos populares, que trazem como reivindicações a defesa dos direitos da classe trabalhadora e a liberdade do ex-presidente Lula (PT), preso há 24 dias na Superintendência da Polícia Federal no Paraná.
Em todas as regiões do Brasil, foram realizados atos unificados das centrais sindicais. Rio de Janeiro, Brasília, Porto Alegre, Salvador, entre outras cidades, protestaram contra a reforma trabalhista do governo de Michel Temer e pela liberdade do ex-presidente Lula. Atos pró-Lula aconteceram também na Argentina, no Chile, na Venezuela, em El Salvador e na Colômbia.
Para o líder do Movimento dos Trabalhadores sem Teto (MTST) Guilherme Boulos, pré-candidato à Presidência pelo PSOL, a unificação de diferentes forças políticas e populares neste 1º de Maio é uma vacina contra o avanço da cultura do ódio. (pulsar/brasil de fato)