Dos estimados 205 milhões e 500 mil habitantes em 2016, mais da metade eram negros (55 por cento, considerando pretos e pardos) e mulheres (51,5 por cento). Além disso, 42 por cento moram na região Sudeste, 45 por cento têm de 20 a 49 anos, mas a população acima de 60 está aumentando. O total de pessoas com 60 anos ou mais cresceu 16 por cento entre 2012 e 2016, para mais de 29 milhões, enquanto o de crianças de zero a nove anos caiu 4,7 por cento. Todos os dados, que fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, foram divulgados nesta sexta-feira (24) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Há maior concentração de pessoas com menos de 20 anos nas regiões Norte, com 36,7 por cento, e Nordeste, com 31,5 por cento. Entre as unidades da federação, a concentração de idosos (acima de 60), que é de 14 por cento na média nacional, sobe para 18,7 por cento no Rio de Janeiro e para 17,8 por cento no Rio Grande do Sul.
Depois do Sudeste, com 42 por cento da população em 2016, a região Nordeste aparece com 27,6 por cento do total. Em relação a 2012, a população cresceu 3,4 por cento, de pouco menos de 199 milhões para mais de 205 milhões.
Há mais brancos na região Sul: 76,8 por cento se declararam dessa cor, ante apenas 3,8 por cento de pretos. Na região Norte, a situação se inverte: 72,3 por cento se declararam pardos e sete por cento, pretos, para 19,5 por cento de brancos.
Na região mais populosa (Sudeste), mais da metade – 52,2 por cento – se declarou branca. Outros 37,6 por cento eram pardos e nov por cento, pretos.
No recorte por gênero, a unidade da federação com maior número proporcional de mulheres era a Paraíba, onde elas representavam 52,8 por cento da população. (pulsar/rba)