A agricultura industrial, o desmatamento e a mudança no uso do solo representam 25 pro cento das emissões dos gases que causam aquecimento global, segundo dados do Grupo de Acción sobre Erosión, Tecnología y Concentracion (ETC). O relatório revela que apenas 30 por cento dos alimentos produzidos pela agricultura industrial chega à população, apesar de usar a maioria das terras, da água e dos combustíveis. Ou seja, 70 por cento da população mundial se alimenta por meio dos pequenos agricultores. As informações são de 2015.
Por conta disso, os movimentos populares e campesinos usam o Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado em cinco de junho, para conscientizar a sociedade sobre a preservação do patrimônio natural brasileiro e debater a agroecologia.
Segundo Francisco Dal Chiavon, dirigente do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a Semana do Meio Ambiente é muito importante para divulgar a causa do movimento internacionalmente.
Para Rafael Cruz, coordenador da Campanha de Agricultura do Greenpeace, o Brasil hoje é um dos países com mais força na agroecologia. A agroecologia é um modelo alternativo de produção de alimentos primários, que não implica na concentração de terra e no uso extremo e agrotóxicos, por exemplo.
No mundo todo ocorrem diversos eventos na data, além de acordos ambientais e definição de políticas voltadas para a proteção do meio ambiente. No Brasil, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) realiza uma programação gratuita no Museu da República de Brasília, entre esta sexta-feira (3) e sábado (4). (pulsar/brasil de fato)