Com o programa Mais Médicos, o estado de São Paulo registrou entre janeiro de 2013 e janeiro de 2014 uma redução de 70 nos encaminhamentos para hospitais. O motivo da queda é o melhor atendimento na atenção primária que, segundo especialistas, tem o potencial de tratar pelo menos 80 das doenças. Para o ministro da Saúde, Arthur Chioro, a prioridade será melhorar a infraestrutura dos equipamentos de saúde e aumentar o número de vagas dos cursos de medicina no país.
O estado de São Paulo recebeu 2.187 médicos da atenção básica em 345 municípios pelo programa federal Mais Médicos. Segundo o Ministério da Saúde, este efetivo garante o atendimento de 7 milhões e 500 mil paulistas. O total de agendamentos de consultas aumentou 5,7. O número de atendimentos em saúde mental teve crescimento de 15,1 e de pacientes com diabetes de 12,9.
No Brasil, o número geral de consultas na atenção básica cresceu 35 no mesmo período. O destaque do Ministério foi para os atendimentos de pacientes com diabetes, que aumentaram 45. Além disso, as consultas de pacientes com hipertensão arterial tiveram crescimento de 5 e o número de pré-natais realizados aumentou em 11. Os encaminhamentos para hospitais diminuíram 20 em todo o país.
A meta prevista pelo Mais Médicos é abrir 11.447 vagas em universidades públicas e privadas até 2017. Atualmente, os 9.501 médicos que integram o programa estão distribuídos em 3.101 cidades e 32 distritos indígenas. Com este total, o programa atinge quase 33 milhões de brasileiros e contempla mais de 70 da demanda por médicos apontada pelos municípios. A maioria dos médicos está em regiões de grande vulnerabilidade social. (pulsar/rba)