Aracelli Cabrera Crespo, símbolo do 18 de Maio, Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, tem o seu nome manchado de sangue há 45 anos pela impunidade no Brasil.
Aos oito anos de idade, em 18 de maio de 1973, a menina Aracelli foi estuprada e assassinada a dentadas pelos filhos da elite de Vitória, no Espírito Santo, Dante Michelini Jr. e Paulo Helal, mas, julgados foram absolvidos, protegidos pela polícia, Justiça, militares e governantes durante a ditadura.
Em 2000, o dia do assassinato de Araceli se transformou em símbolo do combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes, mas os assassinos continuaram impunes. Até hoje.
O jornalista José Louzeiro, autor do romance reportagem Aracelli, meu amor, censurado na época pelo governo militar, denuncia os “intocáveis” de Vitória e se mantém fiel aos oprimidos, na reportagem, na literatura e na vida. Agora ele luta pra transformar o caso em um longa-metragem. (pulsar/brasil de fato)