A menos de uma semana do início do ano letivo do segundo semestre, aUniversidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a Universidade Federal Fluminense (UFF) ainda não têm previsão para o fim da greve. Nesta quinta-feira (6), os professores, técnicos e alunos em greve das universidades públicas do Rio de Janeiro se juntam com outros servidores federais para pressionar o governo em Brasília, no Distrito Federal.
De acordo com o presidente da Associação dos Docentes da UFRJ (Adufrj), Cláudio Ribeiro, o Ministério da Educação (MEC) não dialoga com o movimento. Segundo ele, as reivindicações do movimento de greve nas universidades públicas federais não se restringem ao reajuste salarial.
A pauta inclui a defesa do caráter público da educação e pede um orçamento adequado para as universidades funcionarem.
Em nota, o MEC reafirmou que está aberto ao diálogo e que mantém as negociações com o movimento. Sobre os recursos destinados ao Fies, Programa de Financiamento Estudantil do governo federal, o MEC afirma que não têm qualquer relação com os cortes das despesas primárias no âmbito do Ministério.
Na última quarta-feira (5), docentes, técnico-administrativos e estudantes da UFF realizaram ato na reitoria da instituição e entregaram a pauta específica de reivindicações das unidades da universidade fora do município de Niterói. (pulsar/brasil de fato)