Cerca de 30 mil trabalhadores ligados a movimentos sociais e sindicatos realizaram na tarde da última quinta-feira (25) manifestação contra o avanço da pauta conservadora e a retirada de direitos sociais da população, por meio dos projetos de terceirização, da redução da maioridade penal e do ajuste fiscal, entre outros.
Os participantes, a maioria ligada ao Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), também reivindicavam a realização de uma reforma política com participação popular e sem financiamento privado das campanhas e pelo lançamento do programa Minha Casa Minha Vida 3.
Para o coordenador nacional do MTST, Guilherme Boulos, o Congresso não tem legitimidade para discutir terceirização e maioridade penal. O ativista enfatizou que a redução da maioridade não vai valer para os filhos dos ricos, mas para “atacar o filho dos pobres”. Segundo Boulos, o movimento não vai “aceitar a entrega do pré-sal” e o financiamento privado de campanhas eleitorais.
De acordo com a coordenadora estadual do MTST, Jussara Basso, os movimentos não vão deixar as ruas enquanto não cessarem os ataques aos direitos sociais. Para os movimentos, o ajuste fiscal representa corte de verbas para moradia popular, educação, saúde, ataque ao seguro-desemprego e às pensões, auxílio-doença e aos direitos previdenciários. (pulsar/rba)