A Confederação de Estudantes do Chile (Confech) rejeitou continuar nos debates com o governo sobre o futuro da reforma educacional do país.
Segundo os dirigentes da Confech, a retirada da roda de diálogos promovida pelo Ministério de Educação ocorreu devido a profundas discrepâncias sobre o tema da reforma. Nashla Aburman, presidenta da Federação dos Estudantes da Universidade Católica (FEUC) afirmou que a decisão foi votar contra o processo em que a reforma está se dando como um todo.
O ex-presidente da Federação de Estudantes do Chile (Fech), Andrés Fielbaum, também apoiou a decisão da Confech. Segundo ele, há muita contradição nas propostas do governo. Fielbaum ressaltou que o ministro da Educação, Nicolás Eyzaguierre, realiza reuniões com presidentes, empresários e estudantes e a cada um diz algo diferente, isso ajuda o governo a não se posicionar efetivamente sobre o assunto.
O ex-líder da Fech ainda destacou que para o movimento estudantil, a Educação tem que ser um direito garantido pelo Estado e o mais importante é que a reforma assegure a Educação pública e de qualidade para a população chilena. (pulsar/ agencia púlsar)