A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) iniciou as contratações emergenciais para reconstrução do Museu Nacional, apesar de ainda não ter recebido os R$ 10 milhões do Ministério da Educação (MEC).
A instituição contratou a instalação de tapumes que irão proteger o entorno do edifício, impedindo o acesso de pessoas não autorizadas.
Os recursos do MEC serão destinados a ações emergenciais que incluem a cobertura e o reforço da estrutura do prédio para possibilitar o resgate do acervo.
O MEC confirma que ainda não repassou os recursos e que recebeu hoje o termo de referência enviado pela universidade. A pasta explica que o termo ainda será analisado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e que, só depois dessa etapa, os recursos serão liberados.
O termo servirá de referência para a contratação de empresas para realizar as ações emergenciais. Segundo Martins, como a contratação de tapumes precisa de um “termo de referência mais simples”, a empresa já foi contratada.
A reconstrução do Museu Nacional no Rio de Janeiro será feita em quatro etapas, incluindo a possibilidade de cessão de um terreno próximo ao local para que as atividades acadêmicas sejam mantidas.
A primeira etapa será dedicada à realização de intervenções emergências, como instalação de um toldo, escoramento de paredes, levantamento da estrutura, inventário do acervo e separação do que é possível encontrar nos escombros.
A segunda etapa depende da conclusão da perícia da Polícia Federal no local. Depois de realizada, será contratado um projeto básico e, com base nele, será implementado o projeto executivo da reconstrução do museu.
A terceira etapa é a da reconstrução. A ideia é usar a lei federal de incentivo à cultura, a Lei Rouanet. A quarta fase poderá ocorrer em paralelo com a obra de construção. É a de recomposição do acervo. O governo pretende fazer uma campanha internacional para a doação e aquisição de acervos para o Museu Nacional. (pulsar)
*Informação da Agência Brasil