Tecnologia, jornalismo, telefonia, mecanismos jurídicos, espectro livre, internet e comunicação na Amazônia. Estes foram os assuntos que fizeram parte das oficinas realizadas na tarde da última quinta-feira (31) no Seminário Internacional Espectro e Redes Digitais, promovido pela Amarc Brasil (Associação Mundial de Rádios Comunitárias) em Campinas (SP).
O primeiro bloco de oficinas contou com os temas de construção de minitransmissores, radiojornalismo, rádio digital e telefonia comunitária e mecanismos legais de defesa para comunicadores comunitários.
Ricardo Flanco Llanos levou a experiência de construção de minitrasmissores de rádio. O radiojornalismo foi abordado pela equipe do Programa Oxigênio do Laboratório de Jornalismo da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e Milena Rocha do Instituto ComRádio. Peter Bloom, da Rede Rhizomatica do México, apresentou para os participantes a tecnologia utilizada em sua proposta de telefonia comunitária. Já os mecanismos legais foram tratados por Camila Marques, da organização Artigo 19.
O segundo bloco contou com os temas: espectro livre e segurança; Pororoca – experiência da mídia offline e online nas comunidades tradicionais da Amazônia, resultado do projeto “A Nave Vai”, da Amarc; e rádios comunitárias como provedores de internet.
Adriano Belisário, do MediaLab da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da Rede Espectro Livre, a questão da segurança relacionada ao espectro. A experiência Pororoca foi compartilhada por Nils Brock, cooperante internacional da Amarc, e pelos próprios integrantes da Nave. Já a ideia de utilizar as rádios comunitárias como provedores de internet foi levada por Marcelo Saldanha, do Instituto Bem Estar Brasil.
No final do dia todos participaram de uma avaliação das atividades e o retorno se mostrou muito positivo no sentido de ter sido um espaço de troca de experiências e conhecimentos para o fortalecimento do debate da democratização da comunicação. (pulsar)