O Fórum Social das Resistências foi realizado entre os dias 17 a 21 de janeiro, em Porto Alegre, e sugeriu a cidade de Salvador para sediar o Fórum Social Mundial em fevereiro de 2018.
O evento foi marcado também por apresentações musicais e de dança no Parque Farroupilha, além da definição de uma agenda de mobilização até fevereiro. Estão previstos a participação na COP 23, encontro da ONU que tratará mudança climática; protesto à reunião ministerial da Organização Mundial do Comércio, que será em Buenos Aires em dezembro; e em contraponto ao fórum de Davos, fazer mobilizações em todo o mundo contra o modelo econômico neoliberal.
A síntese do Fórum Social das Resistências foi resultado de 13 plenárias realizadas com o intuito de responder a três perguntas: “contra o que e contra quem nós resistimos”; “quais os valores que nossa luta/causa oferecem para um outro mundo possível” e “qual a agenda que propomos para 2017”. O texto aponta para um momento de “crise social, econômica, democrática e ambiental”, em que a “democracia e os direitos estão em risco”. Responsabiliza o neoliberalismo que, segundo a carta, utiliza o patriarcado, o racismo e o monopólio dos meios de comunicação como parte da dominação capitalista. E conclui que é necessário fortalecer a solidariedade entre os povos, com a união das lutas e estratégias de resistência. (pulsar/rba)