Entre os países membros da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), os Estados Unidos foram a nação com maior risco de mortalidade infantil durante a primeira década do século 21.
É o que aponta um estudo realizado pelo Hospital Johns Hopkins, em Baltimore nos EUA, divulgado na segunda-feira (08) pela revista Health Affairs. De acordo com a pesquisa, entre 2001 e 2010, o risco de morte de crianças de até um ano foi 76 por cento maior nos EUA do que em outros países da OCDE. Já entre crianças até 19 anos (número utilizado pela pesquisa), este número é de 57 por cento.
Entre os 20 Estados membros da OCDE, os EUA apresentaram o pior índice. Segundo o estudo, “altos índices de pobreza persistentes, resultados educativos pobres e uma rede de seguridade relativamente débil, fizeram dos Estados Unidos o país mais perigoso entre as nações mais ricas para o nascimento de um bebê”.
A pesquisa comparou os índices norte-americanos com Alemanha, Áustria, Bélgica, Canadá, Dinamarca, Espanha, França, Grécia, Irlanda, Islândia, Itália, Luxemburgo, Noruega, Países Baixos, Portugal, Suécia, Suíça, Turquia e Reino Unido. (pulsar/opera mundi)