Nesta terça-feira (28) a greve dos docentes das Instituições Federais de Ensino (IFE) completa dois meses. Para o mês de agosto, o movimento pretende intensificar ainda mais as ações na tentativa de pressionar o governo nas rodadas de negociação.
Boa parte da motivação para a greve vem da política adotada pelo governo de ajuste fiscal, que já retirou da área social cerca de 80 bilhões de reais. De acordo com o presidente do Sindicato Nacional dos Docentes e Ensino Superior (ANDES-SN), Paulo Rizzo, se a situação de cortes de gastos permanecer, as instituições não terão condição de funcionar no próximo semestre.
Na pauta de reivindicações dos docentes também estão a defesa do caráter público da universidade, melhores condições de trabalho e ensino, garantia da autonomia universitária, reestruturação da carreira docente e valorização salarial de ativos e aposentados.
Segundo levantamento divulgado pelo Comando Nacional de Greve na última sexta-feira (24), atualmente o movimento grevista conta com a adesão de 41 seções sindicais de diferentes regiões do país. (pulsar)