O Dia da Independência será marcado no Distrito Federal por mais uma edição do Grito dos Excluídos. A partir da iniciativa das pastorais sociais da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), movimentos populares, organizações da sociedade civil e ativistas sairão às ruas para lembrar que a comemoração da independência do país só faz sentido com soberania, desenvolvimento e a garantia de direitos e dignidade para a população.
Este ano, entre as pautas centrais de reivindicação do Grito estão a defesa da previdência pública, a anulação da
Reforma Trabalhista e o combate às
privatizações da Eletrobras e da Petrobras. Além de pedir Fora Temer, os movimentos também defendem uma Reforma Política com efetiva participação popular e são contrários à proposta do chamado
Distritão, em análise no Congresso Nacional.
No dia 7 de setembro, a concentração para a marcha terá início às oito e meia em frente ao Museu Nacional, em Brasília, com a presença de artistas locais e uma programação cultural. A caminhada sairá às dez horas pela Esplanada dos Ministérios, até o Congresso Nacional, em sentido contrário ao do desfile militar oficial.
Realizado sempre no dia 7 de setembro, com suas várias modalidades, o Grito é construído com a participação das comunidades cristãs, movimentos, pastorais sociais e organizações da sociedade civil, que reconfiguraram a data da independência como um dia de luta do povo brasileiro pela construção de um projeto popular para o Brasil que inclua todas e todos. Ao longo de seus 23 anos, o Grito tem registrado e apontado o caminho da luta em importantes e decisivos momentos da história do povo brasileiro. (pulsar/
mst)