O número de assassinatos no campo em 2015 foi o maior desde 2004, é o que apontam os registros do banco de dados do Centro de Documentação Dom Tomás Balduino. Segundo a Comissão Pastoral da Terra (CPT), a maior parte das mortes são de posseiros e lideranças camponesas.
Ao todo, foram registradas 46 mortes e 79 ameaças. Dessas ameaças, quatro pessoas foram executadas, sendo elas dois posseiros, uma líder camponesa e um conselheiro do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade.
Rubens Siqueira, da coordenação nacional da CPT, avalia que grande parte dos assassinatos estão ligados à expansão do agronegócio e da mineração.
Para a Comissão Pastoral da Terra “a omissão do Estado é gritante”. Rubens afirma que os três poderes, Judiciário, Executivo e Legislativo, estão corrompidos na lógica do agronegócio. (pulsar/brasil de fato)