Movimentos sociais paulistas lançam nesta quarta-feira (13) um fórum para organizar mobilizações em oposição ao governo Geraldo Alckmin (PSDB). Cerca de 50 entidades participam do Fórum dos Movimentos Sociais do Estado de São Paulo, a partir das cinco horas da tarde, na quadra do Sindicato dos Bancários.
A iniciativa do Fórum parte do diagnóstico do setor público no estado, governado pelo PSDB há mais de 20 anos, mas com problemas atualmente no abastecimento de água, na educação – a greve de professores já dura mais mais de 50 dias –, e na segurança pública, que enfrenta de um lado a violência policial, com genocídio da juventude negra, e de outro o crescimento do crime organizado.
De acordo com o presidente estadual da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Adi dos Santos Lima, e o coordenador estadual da Central de Movimentos Populares (CMP), Raimundo Bonfim, o Fórum é um espaço que se propõe a elaborar um diagnóstico político, econômico e social; e articular e promover mobilizações com o objetivo de construir um projeto popular para São Paulo. Entre as reivindicações estão: educação pública de qualidade; outra política de segurança pública; saúde pública estruturada; indústria e setor de serviços fortes e que respeitem os direitos trabalhistas; água de qualidade e a preço justo; transporte público de qualidade; reforma agrária; reforma urbana e uma política habitacional; rodovias boas, sem pedágios com preços abusivos; e um projeto energético popular.
Entre as 50 organizações que fazem parte do Fórum estão CUT, Central de Movimentos Populares (CMP), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Levante Popular da Juventude, União Estadual dos Estudantes de São Paulo (UEE), União de Negros pela Igualdade (Unegro), Consulta Popular, Coordenação Nacional de Entidades Negras (Conen) e Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB). (pulsar/rba)