O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) divulgou o balanço de público e das atividades realizadas durante a terceira edição da Feira Nacional da Reforma Agrária, que aconteceu de quinta-feira (3) até este domingo (6), no Parque da Água Branca, em São Paulo.
Cerca de 260 mil pessoas visitaram a feira durante os quatro dias de atividades, número que supera em quase 100 mil o público da segunda edição, em 2017. No total, foram 420 toneladas de uma variedade de mil 530 tipos de produtos diferentes comercializados. Na Culinária da Terra, foram oferecidos à população 75 pratos diferentes.
Bárbara Loureiro, do setor de produção do MST, explicou que para um evento tão grande, além dos mil 215 feirantes, uma grande equipe foi envolvida. Segundo ela, além dos feirantes, que estão na venda dos produtos, na Culinária da Terra, a feira é toda pensada, construída e organizada pelo movimento. Loureiro contou que são cerca de 300 pessoas organizadas em diferentes equipes de trabalho para dar conta do todo da feira.
Também do setor de produção, Milton Fornazieri destacou que o evento cumpriu com os objetivos definidos pelo MST em sua concepção. De acordo com ele, a feira foi um espaço de diálogo com a população paulistana, com a classe trabalhadora de São Paulo e isso vem acontecendo em cada espaço da feira, tanto na Culinária da Terra, na feira em si, na venda dos produtos, bem como nos espaços culturais, durante esses quatro dias
Fornazieri informou ainda que os produtos excedentes, que não foram vendidos, serão doados a organizações e entidades paulistas.
O coordenador nacional do MST João Paulo Rodrigues disse que a feira foi uma espécie de prestação de contas do MST à sociedade, pelas mais de três décadas de luta do movimento em defesa do direito à terra e à alimentação saudável. (pulsar/brasil de fato)