Após laudo preliminar, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) calcula que serão necessários mais dez anos de ações de reparação ao Rio Doce, depois do rompimento da barragem da mineradora Samarco em Mariana (MG), no mês passado.
Segundo o Ibama, a lama com rejeitos de minérios percorreu mais de 660 quilômetros pelo Rio Doce e devastados cerca de mil e 500 hectares de terras, incluindo áreas de preservação permanente.
Em entrevista à TVT, a presidenta do Ibama, Marilene Ramos, afirma que houve um extermínio da biodiversidade dos rios da bacia do Rio Doce. Segundo ela, o efeito é intenso sob os rios, houve o extermínio de toda a biodiversidade aquática e também soterramento de todos os seres vivos
Até o momento, o Ibama já aplicou cinco multas à Samarco, cada uma no valor de 50 milhões de reais, o máximo previsto na lei de crimes ambientais. Nos próximos dias, uma nova multa deve ser aplicada por danos às áreas de preservação permanente. (pulsar/rba)