O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) divulgou uma carta, na última sexta-feira (27), em que reafirma a necessidade da Reforma Agrária e o comprometimento na luta contra as privatizações e as medidas do governo Temer.
No texto, o MST denuncia a criminalização dos movimentos sociais e defende a instituição de eleições gerais para o Congresso e para a Presidência da República. Afirma a união de esforços em prol de um “Programa Emergencial que combata o desemprego, a desigualdade de renda e a perda de direitos”, e convoca ainda os trabalhadores para mobilizações gerais em nome do direito à “Terra, Moradia e ao Trabalho” .
A carta chama ainda todas as mulheres, do campo e urbanas, para uma grande jornada de lutas em 8 de março, Dia Internacional da Mulher, contra a reforma da Previdência que “aprofunda mais a desigualdade de gênero”.
A chamada Carta de Fortaleza foi aprovada durante reunião da coordenação nacional do MST, com mais de 400 militantes, realizada na capital cearense de segunda a sexta-feira da última semana (23 a 27). (pulsar/rba/mst)