As centrais sindicais se preparam para o 1º de Maio, em resposta à tramitação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 6, de “reforma” da Previdência. O projeto foi admitido pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara e seguiu para comissão especial. CGTB (Central Geral dos Trabalhadores do Brasil), CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros), CSP-Conlutas (Central Sindical e Popular Conlutas), CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), CUT (Central Única dos Trabalhadores), Força Sindical, Intersindical, Nova Central e UGT (União Geral de Trabalhadores), além das frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, estão convocando os trabalhadores para ocupar as ruas no 1º de Maio em defesa da aposentadoria.
“As centrais estão construindo a data da greve geral. Por isso, é importante a realização de grandes atos do 1º de maio no Brasil inteiro”, afirma o secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre, conforme informações da portal da entidade. Segundo ele, como parte da agenda as centrais já aprovaram a realização de um dia nacional de luta, em 15 de maio. Nessa data, começa a paralisação nacional dos trabalhadores na educação.
É a primeira vez que as centrais sindicais brasileiras realizam um ato unificado de 1º de Maio. Além da “reforma” da Previdência, as entidades defendem a manutenção da política de valorização do salário mínimo. Durante o evento, os sindicalistas vão anunciar os próximos passos da mobilização contra a PEC 6.
“Vamos esclarecer o que é a nefasta reforma da Previdência, mas também iremos conversar com os trabalhadores sobre as graves consequências das medidas adotadas pelo governo de Bolsonaro para economia, os direitos políticos e individuais e para a soberania do Brasil”, diz Sérgio Nobre.
Em São Paulo, o 1º de Maio será no Vale do Anhangabaú, na região central da capital paulista, e terá início às 10 horas da manhã, com apresentações artísticas e culturais. A tarde será realizado o ato político. (pulsar/rba)