Para celebrar os 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, o Sistema das Nações Unidas e o Escritório para América do Sul do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos (ACNUDH) promovem nesta segunda-feira (10), em Santiago, no Chile, uma conferência com dez mulheres ativistas de nove países. Entre elas, está a brasileira Maria da Penha. A atividade faz parte da programação global para comemorar o aniversário do documento e marcar o Dia Internacional dos Direitos Humanos, 10 de dezembro.
Sob o lema “Mulheres pelos direitos humanos”, a celebração no Chile terá como eixo o protagonismo de muitas mulheres da América do Sul na promoção e na defesa dos direitos humanos para a região e 70 anos após a Declaração Universal. O dia de comemorações — que vai ocupar o Museu da Memória, em Santiago — incluirá diálogos com as ativistas, a inauguração de uma exposição de artes plásticas e um show da cantora chilena Francisca Valenzuela, entre outras atividades.
Com o conceito “Vocês: defensoras da América do Sul”, os diálogos com as defensoras de direitos humanos vão abordar suas vivências e temas como violência e discriminação contra as mulheres, direitos dos povos indígenas, migração, meio ambiente, discriminação racial, verdade e justiça, entre outros.
As participantes são Pamela Martín García(Argentina), ativista dos direitos sexuais e reprodutivos; Martina Barra (Bolívia), defensora afroboliviana; Maria da Penha (Brasil), ativista pelo fim da violência contra as mulheres ; Emilia Schneider (Chile), ativista por uma educação que não seja machista; Rocío Rosero (Equador), defensora dos direitos das mulheres; Tina Alvarenga (Paraguai), ativista indígena e ambientalista; Beatriz Caritimari (Peru), ativista pelos direitos dos povos indígenas; Brenda Sosa (Uruguai), representante de mulheres vítimas da ditadura; e Alejandra González (Venezuela), ativista em temas de migração. (pulsar/onu)