O Ministério Público Federal (MPF) da Bahia pretende suspender os efeitos da rodada de licitações realizada em novembro de 2013 para exploração de gás de xisto. Por meio de uma ação civil pública, o MPF questiona a técnica do fraturamento hidráulico na Bacia do Recôncavo Baiano.
O pedido de liminar ajuizado pelo MPF leva em consideração os riscos de impactos socioambientais. A ação pede ainda que não sejam feitas novas licitações para a exploração de gás de xisto na região. Este tipo de exploração pode gerar danos como contaminação das reservas de água potável e do solo, possibilidade de ocorrência de tremores de terra e emprego de excessiva quantidade de água.
O procedimento consiste em fraturar as finas camadas de rocha com jatos de água sob pressão. A partir de então a água recebe adição de areia e de produtos químicos que mantêm abertas as fraturas provocadas pelo impacto.
A técnica utilizada para obter o gás de xisto por meio da fratura hidráulica foi banida em diversos países do mundo, como Itália, Áustria, Dinamarca e Alemanha. (pulsar/brasil de fato)