Professores do ensino estadual de São Paulo acorrentaram-se nesta segunda-feira (01) às grades da Secretária Estadual de Educação, na Praça da República, centro da capital, em protesto contra a recusa do governo Alckmin em negociar a pauta de reivindicação da categoria.
A greve já passa dos 80 dias e é considerada uma das mais longas da história. Seis professores que estão acorrentados prometem permanecer por tempo indeterminado, ou até que o governo estadual demonstre a intenção de negociar.
José Bonfim, de 55 anos, professor de história na rede estadual há 23 anos, espera que “os acorrentados sensibilizem o governador e façam com que ele dê alguma resposta quanto ao reajuste”.
A categoria reivindica equiparação do salário dos docentes ao das demais categorias que exigem formação superior, com base na chamada Lei do Piso, o que representa uma defasagem de 75,33 por cento. Além da reabertura de classes fechadas, da regularização dos professores temporários e da realização de novos concursos.
Até o momento, o governo resiste em apresentar um percentual de reajuste dos salários e diz que a negociação acontecerá apenas em julho. (pulsar/rba)