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Atualmente, 71 por cento das pessoas traficadas no mundo são meninas e mulheres que são enganadas com promessas de uma vida melhor e, depois, exploradas de alguma forma. A maior parte é vítima de exploração sexual. Esses dados foram divulgados pelo UNODC - Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime, nesta segunda-feira, Dia Mundial de Combate ao Tráfico de Pessoas.
Na campanha deste ano, chamada Coração Azul, o escritório da ONU tem como foco prioritário a necessidade de melhorar as respostas de prevenção e de combate desse crime entre crianças e jovens. Isso porque crises humanitárias e conflitos armados fazem como que as pessoas de menor idade procurem uma vida melhor. Os aliciadores se aproveitam justamente dessa situação de vulnerabilidade.
Outra preocupação do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime é o uso das novas tecnologias para captar possíveis vítimas do tráfico de pessoas. Segundo a entidade, os criminosos usam aplicativos eletrônicos e salas de bate-papo virtuais para fazer vítimas.
Para reduzir os números do tráfico de pessoas em todo o mundo, segundo o UNODC , quase todos os países estão comprometidos com o Protocolo contra o Tráfico de Pessoas. O Brasil é um deles e possui uma rede para evitar esse tipo de crime. Os números 100 e 180 são os canais de denúncia desse tipo de ilícito.
E, em dezembro, em encontro internacional em Marrocos, várias nações devem começar a adotar o Pacto Global para Migração. O documento estabelece que os países devem ter medidas individuais e indicadores de identificação dos migrantes propensos a tráfico e exploração. (pulsar)
*Informação da Radioagência Nacional
