A greve dos professores estaduais do Paraná entra nesta segunda-feira (23) no décimo quinto dia e ainda não se sabe ao certo quando o ano letivo terá início.
Após as negociações da última sexta-feira (20), em que o movimento conquistou avanços importantes, mas sem fechar um acordo definitivo, o acampamento permanente de protesto, em frente ao Palácio Iguaçu, sede do governo estadual, manteve-se ocupado durante o fim de semana, com atividades culturais e debates, e assim deve persistir até que se encontre uma solução para a queda de braço entre professores e governo.
Reunido durante praticamente todo o sábado na sede do Sindicato, em Curitiba, o conselho da entidade que representa os professores estaduais paranaenses manteve a paralisação por tempo indeterminado e convocou para a quarta-feira (25) um grande protesto com o objetivo de pressionar o governador, Beto Richa do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), a atender às reivindicações dos profissionais do ensino.
No decorrer da última semana, o governo paranaense cedeu em pontos importantes: prometeu pagar nesta terça-feira 82 milhões de reais em indenizações devidos a cerca de 29 mil professores temporários e comprometeu-se a retomar o número de professores e funcionários do fim do ano de 2014.
A categoria também conseguiu do governo Richa reempossar mais de mil professores e pedagogos concursados que chegaram a assumir seus postos no ano passado e foram dispensados dias depois. (pulsar/rba)