Na última quarta-feira (12) no México, cerca de 500 pessoas incendiaram o Congresso de Guerrero, em Chilpancingo, capital do estado, em mais um dia de protesto pelo desaparecimento de 43 estudantes. Os manifestantes, estudantes e membros do sindicato de professores atearam fogo às instalações da Secretaria de Educação, assim como da biblioteca local, uma sala de audiências e automóveis do Congresso.
Na terça-feira (11), manifestantes incendiaram, em Chilpancingo, a sede regional do Partido Revolucionário Institucional (PRI), o partido no poder no estado de Guerrero.
Segundo as autoridades mexicanas, os 43 estudantes foram detidos por policiais no dia 26 de setembro, em Iguala, e entregues a gangue Guerreros Unidos. Três membros do grupo admitiram que os estudantes foram assassinados e, os corpos, queimados.
Os estudantes são oficialmente dados como desaparecidos até que haja provas genéticas de que os vestígios humanos encontrados em Cocula, município vizinho de Iguala, são dos jovens.
Com o aumento dos protestos, os Estados Unidos apelaram à calma e defenderam que os responsáveis pelo “crime atroz e bárbaro” devem ser julgados e punidos. (pulsar/rba)