O número de líderes de movimentos sociais assassinados na Colômbia desde 2016 chegou a 337, segundo informações da Ouvidoria do Povo do país. Até julho deste ano, este total era de 322.
A última vítima foi Alfredo Manuel Palacio Jiménez, integrante de um grupo social na cidade de Aracataca, 860 quilômetros ao norte da capital Bogotá. Jiménez foi assassinado com dois tiros ao ser interceptado enquanto estava em uma moto com a esposa.
O informe da Ouvidoria, divulgado na última segunda-feira (13), também revelou que 83 por cento dos assassinatos de líderes sociais estão relacionados com a disputa pela posse de terra ou por recursos naturais. A morte de 13 por cento do total foi causada, afirma o governo colombiano, por causa de cultivos ilícitos.
O partido Força Alternativa Revolucionária do Comum (FARC), antigo grupo guerrilheiro, tem, junto a organizações sociais, pedido ao governo colombiano que garanta a segurança de líderes sociais, defensores de direitos humanos e ex-combatentes. Esta responsabilidade está prevista no Acordo de Paz assinado há dois anos em Havana, Cuba. (pulsar/opera mundi)