Os chamados super-ricos do planeta, que correspondem a duas mil 158 pessoas, aumentaram suas fortunas em quase 20 por cento em 2017, ano em que acumularam um montante calculado em quase nove trilhões de dólares – algo como quatro bilhões de dólares cada uma. Os dados, que fazem parte do levantamento UBS Billionaires Report 2018 divulgado pelo banco suíço UBS e pela consultora PwC, mostram que a soma dessas fortunas são superiores, inclusive, ao Produto Interno Bruto (PIB) de alguns países, entre eles, Espanha e Austrália, que no mesmo ano registraram cerca de um trilhão de dólares.
No Brasil, 42 bilionários também tiveram aumento de suas fortunas na comparação com 2016, quando acumulavam mais de 173 bilhões de dólares e passaram a quase 177 bilhões no ano passado.
O comentarista internacional Flávio Aguiar ressalta que entre 179 novos super-ricos, registrados pelo relatório, 44 passaram a ter este status por meio de herança.
O analista ressalta ainda a desigualdade em termos de distribuição regional, afirmando que “nenhum desses bilionários pertencem à África chamada subsaariana, uma das regiões em que sabidamente mais há pobres no mundo”. Os Estados Unidos são o país que historicamente concentra o maior número de bilionários, mas, segundo Aguiar, é a China que tem expandindo este número. (pulsar/rba)