A greve geral desta quinta-feira (21) na Colômbia se estendeu até o final da noite com uma série de panelaços contra o governo do presidente Iván Duque. Foram registrados protestos em Bogotá, Cali, Medellín e outras cidades, como Cartagena, Barranquilla e Bucaramanga . A mobilização para o panelaço foi feita via redes sociais e há uma nova convocatória para esta sexta (22/11), a partir das quatro horas da tarde (seis hora da tarde em Brasília).
Na capital, onde o Esquadrão Móvel Antidistúrbios (Esmad) da Polícia Nacional reprimiu com mais força os manifestantes durante o dia de greve geral, o panelaço começou por volta das sete horas da noite e foi ouvido em bairros no centro e no norte da cidade.
Já em Cali, onde havia um toque de recolher, a população saiu nas janelas e varandas das casas para bater panelas sem descumprir a ordem de não sair à rua.
Em Medellín, o panelaço foi ouvido inclusive nos bairros de alto padrão, como El Poblado, e em cidades da região metropolitana que concentram população de alto poder aquisitivo.
Depois de passar a quinta-feira sem se pronunciar sobre a greve geral, o presidente Iván Duque voltou à TV e disse que “hoje, os colombianos falaram. Estamos escutando”.
A greve geral que mobilizou diversos movimentos populares e paralisou as principais cidades da Colômbia entrará para a história como uma das maiores mobilizações do país. Essa foi a avaliação da Central Única dos Trabalhadores (CUT) colombiana sobre esta quinta-feira. (pulsar/opera mundi)