Os homens ainda representam a maioria dos trabalhadores migrantes no mundo. Dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT) apontam que existem mais de 150 milhões de trabalhadores migrantes no mundo, dos quais 67 milhões são mulheres. A garantia dos direitos desses trabalhadores na América Latina e Caribe é tema de discussão no Seminário Regional de Cooperação Sul-Sul sobre a Proteção dos Direitos dos Trabalhadores e Trabalhadoras Migrantes na América Latina e no Caribe. O encontro reúne autoridades e especialistas, em Brasília, até esta quinta-feira (10).
Segundo estimativas da OIT, o continente americano concentra cerca de 28 por cento do total de trabalhadores migrantes do mundo. Quase 53 por cento dos migrantes em idade ativa (entre 20 e 64 anos) identificados no continente americano são mulheres.
De acordo com o presidente do Conselho Nacional de Imigração (CNIg) do Ministério do Trabalho e Emprego, Paulo Sérgio de Almeida, o seminário discute formas de aprofundar a política voltada à migração de trabalhadores e permite a troca de experiências sobre migração laboral entre os países da América Latina e do Caribe.
Dados do Observatório das Migrações Internacionais (Obmigra), uma parceria entre o Ministério do Trabalho e a Universidade de Brasília (UnB), apontam que cerca de 120 mil trabalhadores imigrantes têm carteira assinada no país. De acordo com a pesquisa, os haitianos lideram o ranking das nacionalidades no mercado de trabalho formal, superando os portugueses. A maior parte dessa população está concentrada nas regiões Sul e Sudeste. O universo de trabalhadores corresponde a 0,5 por cento da mão de obra no Brasil. (pulsar)
*Informações Agência Brasil