A taxa de desemprego no país caiu 0,8 ponto percentual na comparação entre o primeiro e o segundo trimestre de 2017. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgada nesta quinta-feira (31) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), entre maio e julho deste ano o percentual de trabalhadores sem emprego recuou para 12,8 por cento, frente aos 13,6 por cento registrados entre os meses de fevereiro e abril.
Na comparação com o mesmo período de 2016, o total de pessoas sem emprego aumentou em um milhão e meio, quando a taxa de desemprego registrada foi de 11,6 por cento.
Os dados da Pnad revelam que a queda recente no desemprego se deu em função do aumento da informalidade, já que o total de trabalhadores com carteira assinada manteve-se estável, em 33 milhões e 300 mil.
O número de empregados sem carteira cresceu 4,6 por cento, em relação ao trimestre anterior, com mais 468 mil pessoas trabalhando sem registro, neste período, totalizando quase 11 milhões.
Com a piora na qualidade das vagas, o rendimento médio do trabalhador não acompanhou o crescimento. No último trimestre, a remuneração média recebida foi de dois mil 106 reais, enquanto nos três meses anteriores o valor registrado foi de dois mil 111. (pulsar/rba)