Uma reunião, que terminou no fim da noite de quarta-feira (8), entre secretários do governo do Espírito Santo e representantes das mulheres e das associações de classe dos policiais militares (PMs) estabeleceu um canal de diálogo para acabar com a crise na segurança pública deflagrada pela falta de patrulhamento dos PMs nas ruas. A paralisação entra hoje (9) no sexto dia.
Segundo o secretário de Direitos Humanos, Julio Pompeu, as lideranças do movimento apresentaram uma pauta com dois pontos: anistia geral para todos os policiais, já que são proibidos de fazer greve, e 100 por cento de aumento para toda a categoria.
Segundo a Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar do Estado do Espírito Santo (ACS), o salário base de um policial no estado é 2 mil e 600 reais, enquanto a média nacional chega a 4 mil reais.
O secretário informou que foi marcada para hoje à tarde nova reunião para que o governo apresente uma contraproposta. Pompeu disse que a ideia é fazer com que a discussão avance o mais rápido possível.
Mais cedo, o governador em exercício, César Colnago, descartou qualquer possibilidade de reajuste salarial neste momento.
O Comitê Permanente de Negociação é formado, além de Julio Pompeu, pelos secretários da Casa Civil, José Carlos da Fonseca, e de Controle e Transparência, Eugênio Ricas. (pulsar)
*Informação da Agência Brasil